Poupança

fevereiro 05, 2020

Nove em cada dez brasileiros depositam suas economias na tradicional caderneta de poupança, que é, sem sombra de dúvidas, o investimento mais popular do Brasil.

Afinal, ainda que muitos sequer a considerem uma forma de investimento, a tradicional caderneta de poupança só perdeu para a inflação em duas oportunidades nos últimos 10 anos, período no qual teve um retorno acumulado de quase 89%, ao mesmo tempo em que o Ibovespa, nosso principal índice acionário, registrou ganhos de pouco mais de 68%.

Ou seja, apesar de sua simplicidade e segurança, a poupança é inegavelmente um bom investimento, principalmente para aqueles que desejam proteger suas economias ou que não dispõem de muito conhecimento para investir, já que, para aplicar em uma caderneta de poupança, basta procurar a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil ou qualquer outro banco em que o poupador se sinta confortável para depositar suas economias.

Rentabilidade:

Os valores depositados na caderneta de poupança são remunerados, na data de aniversário de cada aplicação, de acordo com a seguinte regra:

- juros de 0,5% ao mês + TR, se a Taxa Selic é superior a 8,5% ao ano;
- juros equivalentes a 70% da Taxa Selic + TR, se a Taxa Selic é igual ou inferior a 8,5% ao ano.

Hoje, por exemplo, com a taxa Selic em 3,75% ao ano (aproximadamente 0,31% ao mês), os depósitos em caderneta de poupança são remunerados por juros de 0,22% ao mês + TR.

Observação: os valores depositados na caderneta de poupança até 3 de maio de 2012 continuam a ser remunerados por juros de 0,5% ao mês + TR. Ou seja, depósitos antigos em caderneta de poupança rendem hoje mais do que os títulos públicos indexados à taxa Selic e mais do que a maior parte dos investimentos em renda fixa.

Liquidez:

A poupança possui liquidez diária e imediata. Ou seja, os valores depositados na caderneta de poupança podem ser sacados a qualquer momento, o que a torna uma excelente alternativa para reservas de emergência.

Segurança:

A poupança é considerada um investimento de baixíssimo risco, superado apenas pela aplicação em títulos públicos.

Afinal, o investidor só perderá o dinheiro investido na caderneta de poupança no caso de falência de sua instituição financeira, risco este considerado remoto no caso de bancos como a Caixa Econômica Federal, o Bradesco e o Itaú.

E, mesmo que isso aconteça, o investidor ainda contará com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito – FGC, que cobrirá perdas de até R$ 250.000,00 por CPF e instituição financeira.

Imposto de renda:

As aplicações em caderneta de poupança efetuadas por pessoas físicas e jurídicas sem fins lucrativos são isentas de imposto de renda.

As aplicações efetuadas por pessoas jurídicas com fins lucrativos, por outro lado, estão sujeitas à incidência de imposto de renda, que será retido na fonte com base na alíquota de 22,5%.

Como investir:

A abertura, a manutenção e o encerramento de uma caderneta de poupança são gratuitos, de forma que o pequeno poupador não terá nenhum custo ao depositar suas economias em uma caderneta de poupança.

Para abrir uma caderneta de poupança, com efeito, basta se dirigir a uma agência bancária e apresentar seu CPF, um documento de identidade e um comprovante de residência.

Alguns bancos exigem, ainda, um pequeno de depósito, de R$ 50,00 ou R$ 100,00, como requisito para a abertura de uma nova conta.

Menores de 18 anos, por sua vez, também podem abrir suas próprias cadernetas de poupança, desde que algum adulto se responsabilize pelas aplicações. Mesmo nesse caso, porém, o processo de abertura é extremamente simples.

Informações adicionais:

Quadro comparativo de investimentos em renda fixa – clique aqui

Aproveite a visita e confira:

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